“Adágios Populares”
Quis testar a minha memória!
E sem ler em lado nenhum fui escrevendo o que há muito tenho gravado
como a exemplo, Adágios do nosso Portugal!
Este é um bom exercício para ver do que lembramos!
Experimentem e ficarão admirados com a vossa capacidade!
E o melhor deste e doutros testes!
É sabermos que eles são os grandes inimigos da:
Televisão com quem não dialogamos, da Arteriosclerose, do Alzheimer
e doutros males que nos roubam todas as qualidades
e capacidades de conversar, de conviver, de viver e aprender...
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Cautela e caldo de galinha – Nunca fez mal a ninguém!
No melhor pano – Cai a nódoa!
O diabo em não tendo que fazer - Abre o cú e apanha moscas!
Quem não semeia – Não colhe!
Quem vai p’ró Mar – Avia-se em terra!
Entre briga de marido e mulher – Não se mete a colher!
Ao rico, não faltes – Ao pobre não prometas!
Quem tudo quer - Tudo perde!
Mão que lava o cu - Lava a cara!
Homem de pouca barba - Homem de pouca vergonha!
Os homens - Não se medem aos palmos!
Mulheres de hoje -- Por trás Liceu - Pela frente museu!
Um homem vale por dois - Uma mulher vale por uma dúzia!--(m)
Ninguém é profeta! Na sua terra!
Assim como vive o Rei – Vivem os vassalos!
Quem tem telhados de vidro – Não pode atirar pedradas!
Não gozes com o mal do teu vizinho – Porque o teu vem a caminho!
É mais sábio pensar sem falar – Do que falar sem pensar!
Mais vale quem Deus ajuda – Do que quem cedo madruga!
Sabemos o que somos – Mas, não sabemos o que podemos ser!
De grão a grão – Enche a galinha o papo!
Quem quer, vai – Quem não quer, manda!
Presunção e água benta – Cada um toma a que quer!
A presunção – É a Mãe de todas as asneiras!
A minha liberdade acaba – Onde começa a tua!
O traje – Não faz o Monge!
Dá Deus nozes – A quem não tem dentes!
A ocasião – Faz o ladrão!
Gato escaldado – Até o gaspacho assopra!
Os cães ladram – A caravana passa!
Depois da tempestade – Vem sempre a bonança!
Não faças mal – À espera que te venha bem!
Não cuspas p’ró ar – Que te pode cair na cara!
Não guardes para amanhã – O que podes fazer hoje!
As obras feitas à noite – De dia aparecem!
O que não se fizer no dia de Santa Luzia – Faz-se no outro dia!
Ao diabo e à mulher – Nunca falta que fazer!
Ao cavalo dado – Não se olha o dente!
Casa de Ferreiro – Espeto de pau!
Quem vê caras – Não vê corações!
A fruta proibida – É sempre a mais apetecida!
O Sol quando nasce – É para todos!
Não é com vinagre - Que se apanham moscas!
Os Santos do pé da porta – Nunca fizeram milagres!
Quem semeia ventos – Colhe tempestades!
Pelo andar da carruagem – Se vê quem vai lá dentro!
Não há Sábado sem Sol – Nem alma a quem Deus não console! (m)
Quando o diabo fecha uma porta – Deus abre sempre uma janela! (m)
A verdade é como o azeite – Anda sempre ao cimo da água!
Candeia que vai à frente – Alumia duas vezes!
Quem dá o que tem – A pedir vem!
Quem se deserda, antes que morra – Merece levar com uma cachaporra!
Antes que cases – Vê o que fazes!
Quem casa – Quer casa!
Quem se deita com crianças – Acorda molhado!
Na mesa onde não há pão – Todos ralham, e ninguém tem razão!
Quem não trabalha – Não paga o pão que come!
A fortuna é como o vidro – Tanto brilha, como quebra!
Nunca o invejoso medrou – Nem quem ao pé dele morou!
Filho és, pai serás – Conforme fizeres, assim acharás!
Quem conta um conto – Acrescenta-lhe um ponto!
Cesteiro que faz um cesto – Faz um cento!
Quem burro tem, e anda a pé – Mais burro é!
Quem conta com a panela alheia – Arrisca-se a ficar sem ceia!
Pedi à minha vizinha, envergonhei-me – Vim p’ra casa arremediei-me!
A mocidade ociosa – Traz velhice vergonhosa!
O mundo é uma bola – Quem vive nele é que se amola!
Ladrão que rouba ladrão – Tem cem anos de perdão!
Patrão fora – Dia santo na loja!
O olho do dono – É que engorda o porco!

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Espero que tenha sido útil esta minha ideia
e que suscite em vós, o desejo de treinar as mentes positivamente
com este ou com outros assuntos!
Como por exemplo, os nomes dos nossos familiares
os nomes de amigos de infância e de escola, dos nossos professores!
Enfim, existem um sem número de ideias
que nos poderão ajudar a manter nossas capacidades exercitadas.
“Assim penso! Assim digo”
Aquele abraço da amiga certa!
Rosa Dias
4-5-2011
22-6-2013