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Rosademesinha é uma flor silvestre, mas muito delicada, e sensivel, nome que uma amiga minha me deu, achei interessante, titular meu blogs com este nome, que no fundo diz de mim o que na verdade sou. Campesina, Delicada, Sentimental, Sensivel.
DOMINGOS CARVALHO
Tocaram-me ao sentimento, teus versos de boca aberta
Torturas em fogo lento, ais sufocados de alerta
Como tu sofreste amigo, e continuas sofrendo
Dizes-te duro e tirano
Mas como amigo?
Se o coração de uma “Mãe”
Em ti não achava dano.
Injusto sem querer, talvez
Quem não é? Todos o são.
Só precisamos
É de uma mãe igual à tua
Que nos lance o seu perdão
Tuas palavras são fortes
Teu olhar um rio seco
Teu rosto mostra cansaço
Mas deixa lá meu amigo
Tu não te atormentes não
Que o “Deus” que não procuraste
Te dará consolação
Te acolherá no regaço
E a liberdade liberta
Que a tua alma almejou
Tu a irás ter na certa
Nesse “Deus” que te encontrou
Pois se o homem só é justo se lutar
Se tu amaste a ternura das crianças
Se plantaste as árvores e as flores
que faltavam nos jardins;
Se deixaste apodrecer os ódios e as vinganças
E por fim, bem por fim
Ergueste com orgulho
O cravo de Abril, entre tantos mil
Só tens amigo, é que sorrir
Para que teus filhos não esqueçam
Para que João, Miguel e Mariana
de ti se envaideçam.
E este mundo por onde passaste
te chore com saudade;
E por fim se regozije
com esta tão desejada
e alcançada Liberdade.
***
1-12-1999
Da tua amiga e admiradora
Rosa Dias
O céu mostra a graça, dum azul sem par
E o monte me abraça, ao ver-me chegar
A terra me estende , seus braços sem fim
E a casa se rende, sorrindo p'ra mim
A sombra Sobreira, convida-me à sesta
E da grande canseira, quase nada resta.
É a vitamina, há muito esperada
Força genuína, por nós desejada
Com o seu vigor, alimenta a gente
Aliviando a dor, à brava semente
***
Os pássaros cantam
À nossa chegada
E assim nos encantam
Em troca de nada
**
Nas manhãs douradas
Sem ponteiros nem corda
Canta às descaradas
Este galo amigo
Que a todos acorda
***
Alentejo amado, como não voltar
Se tu és o fado, deste meu fadar
***
De regresso à cidade
E a quem me esperar
Te prometo amigo
Que levarei comigo
A força do trigo
Para lhe ofertar.
Quinta da Victória sorria
Num dia lindo de Verão
Carlos esperava Maria
Ansioso de emoção
Na ponte que os separava, de sorriso permanente
Eis a noiva em seu esplendor
Botões de Rosas vermelhos
Vai unir-se ao seu amor
Na tribuna dos conselhos
*
Vem o Sim fortalecer
Um amor já existente
Promessas p'ra um viver
Na frente de tanta gente
*
Chega a menina bonita
Num olhar verde de esperanças
Com rosa em laço de fita
Entregar as alianças
*
Eis a rosa em seu esplendor
Trazendo a aliança do amor
*
Os pais do noivo estão atentos, a todo este desenrolar
sabendo que em breves momentos, seu menino vai voar.
Com o beijo tradicional, continua o ritual
*
Enchem taças, bebem esperança
E começa outra dança
*
E entre risos e folia, desata-se a alegria
*
Mais um pézinho de dança
Venham todos que não cansa
*
Enquanto na mesa do amor
Há reguengos sim senhor
Bolo branco florido, vem a boquinha adoçar
mostrar que o dia comprido , já está prestes a findar
*
Olhem as taças que espanto, neste momento de encanto.
Partem bolo, saboream
Trocam taças e promessas
Há desejos desejosos
Duma vida em felicidade
E assim chegará o dia
Em que ao lembrar este dia
Sómente será saudade
A saudade da alegria.
*
E do que vier a acontecer
Que seja o amor a vencer
*
Com desejos de felicidades dos primos amigos
Rosa e António
Duas rosas, e um amor
S. Tomé quiz enviar
Que lindo buquê em flor
Para o meu lar alegrar
De mochila e riso aberto
Idealizas teu caminhar
Procurando sempre o jeito
De vires a gente abraçar
*
Abraço de pai , tem verdade
*Abraço de mãe, tem vida
Abraço de irmão é saudade
Abraço de tia, é guarida
E abraços p'rá " qui, abraços p'rá "li
E este Portugal te recebe assim
***
Sabes que sempre estarão
Abraços à tua espera
Mesmo sem rosas na mão
Chegas tu, é Primavera
***
Rosas de porcelana
Maravilha
Não há palavras
Que descrevam
Tanta beleza
E perante ela
A poesia é muda
Mas
Tem a rosa, o tom da pele
da Claudia, rosa em botão
As duas, formam um painel
Mexem com a minha emoção
*
Pega as rosas com cuidado
Vê não lhe quebres o pé
São rosas do meu agrado
Benvindas de S. Tomé
*****
Com muito amor da tia Rosa que te ama muito.
Voa a pomba sem canseira
Trazendo no voo a bonança
E num raminho de Oliveira
Vem a paz, envolta em esperança
**
Sonhar; porque não?
Se o sonho alimenta a vida
**
Se a vida tira, Deus pôe
Faço votos que assim seja
Que haja alivio onde te doi
Que fuja de ti a tristeza
**
Aqui vai o meu abraço
Envolto em muito carinho
Atado com nó e laço
Não vá desatar no caminho
**
Desejo a todos vós
Abraço da amiga R.G.D
Apesar da grandeza da imagem
A triste visão da pastagem
*
Quando a natureza entra em acção
Ou á fartura, ou fome de pão.
Fui testemunha.
*
Que dor que senti, que sofrimento
Ao olhar a terra e seu firmamento
Até meu povo queria chorar
Sem haver lágrimas para deitar
Gritando amargura e olhando os céus
Foi tanta prece
Tanto SOS
Valha-nos Deus
Por fim,
Deus deu, sua atenção
Alegrando ao homem seu coração
A chuva caiu
Trazendo fartura
Saciando o homem, e a terra dura
Brotaram as flores
Encheram-se os rios
E os homens choravam, causando arrepios
Com isto Deus quiz
Ao mundo mostrar
Que como se diz
Deus tem o poder
Para fazer, o mundo parar.
*
R.G.D.
Meus amigos
Por lapso meu tive que alterar meu enderesso eletrónico
Que passou a ser.
Deste incomodo peço desculpa
Aquele abraço da amiga certa