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Rosademesinha é uma flor silvestre, mas muito delicada, e sensivel, nome que uma amiga minha me deu, achei interessante, titular meu blogs com este nome, que no fundo diz de mim o que na verdade sou. Campesina, Delicada, Sentimental, Sensivel.
Casa do Alentejo em Lisboa
Rosa Guerreiro Dias
***
Saí um dia de casa
Andei a pé pela cidade
Fui à Baixa ao Rossio à Av. da Liberdade
Segui por uma rua estreita, sem saber onde ia dar
Passei résvés a uma casa ouvi o povo cantar
Entrei, subi a escada, minha alma não resistia
Passei salas e mais salas radiante de alegria
Foi povo do meu Alentejo, que alí ouvi a cantar
O salão estava cheio, cheinho a abarrotar
Foi chinela p'ró meu pé que eu encontrei nesse dia
E assim logo aproveitei, p'ra declamar minha poesia
O povo então delirou de aplausos e cumprimentos
E assim juntos passamos uns bons alegres momentos
Nas portas de Santo Antão, no coração da cidade
Fica a Casa Alentejana, p'ra quem quer matar saudade
Casa Palácio quem diria que depois de tanta fama
Serias quente refugio desta gente Alentejana.
*
Rosa Guerreiro Dias
*
A Casa do Alentejo é um dos palacetes mais lindos de Lisboa.
Qual Rosa perfumada encantando todos quantos a queiram olhar.
A magia dos lustres
O encanto dos pátios
As belas sacadas interiores
Peças antigas em exposição
Cantos e recantos de encantar
Um dia de luz procurando a magia dos requintados salões.
O Salão em dias de festa
A sala dos espelhos Ao entardecer
A sala do Restaurante aberto ao publico.
Onde saciamos o apetite com a boa gastronomia Alentejana.
E regalamos a vista com os belos paineis de azulejo
que preenchem as paredes.
Pormenores
Pátio refúgio de poetas e artistas
Em dia de aniversário
O casal Dias
O casal Avó
Amigos da Casa
Duas primeiras damas, qué deles os presidentes? qué deles?
Duas Rosas duas amigas com alma alentejana
Duas mulheres de garra, com sorrisos de Victória
Final de festa, estão todos de parabens.
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A Casa do Alentejo, toda forrada a azulejo, nas Portas de Santo Antão
Não há outra assim igual, cá dentro da capital, diz meu povo e tem razão
*
Corre um ano em calendário, faz de novo aniversário, alegram-se os corações
Junta-se o povo ao poeta, nesta casa sempre em festa, neste dia de Camões
*
Vem o Alentejo a Lisboa, dentro desta gente boa, à casa nossa Matriz
P'ró mundo ser informado, que o nosso Alentejo amado, faz parte deste País.
O pão
O queijo
Açorda do nosso Alentejo amado
Bacalhau assado
Belas sopas de tomate
Chouriço assado
Hortelã do meu canteiro
Poejo tempêro da açorda
Perfume da minha varanda
As raizes trazidas do nosso Alentejo
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Agradeço algumas fotos aqui publicadas , de amigos do Alentejo espalhados por esse mundo fora, para todos eles vai um abraço de
Amizade
Da poetisa alentejana
Rosa Dias
Bem -Hajam
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E O ALENTEJO
*
O sonho ninguém o tira
Ao poeta sonhador
Dizem que finge, é mentira
Apenas sonha melhor
*
*
Essas terras e terras desertas
Com a nostálgia dos pássaros cantando
O ladrar dos cães juntos do pastor
A carroça dos ciganos que vai passando
*
Alentejo amado por meu coração
Como pode haver gente não pensando assim
Se foste a bela musa que me inspirou
E de campos desertos formei um jardim
*
Foi esse silêncio, essa nostalgia
Que fez do teu povo um povo poeta
*
Que alegram as almas falando de ti
Que tiraram a dor que por ti senti
*
Não temas, não chores, não sofras assim.
*
Rosa Dias ... 1983
***
O Alentejo não está
nos caminhos.
Está no coração
de cada um de nós.
*
Um Alentejo
Abraços recheados de contentamento
Borrifados com as lágrimas da alegria
Salpicados de papoilas sacudidas pelo vento
E atados com os laços verdes da poesia
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Rosa Guerreiro Dias 12- 6- 2008